domingo, 2 de novembro de 2008

Fugas

Estugarda , Janeiro 2007

Olho-me ao espelho e tento ver para além daquilo que os meus olhos permitem.
Tento espreitar as incertezas e os medos que me apertam o peito.
Ignoro os subterfúgios dos meus sentimentos e considero-os banais, mas no fundo são eles que me conduzem a uma melancolia forçada.
O peso dos dilemas a que me sinto submetida abatem-se em mim e começo a deixar penetrar uma angústia desesperante, em que uma palavra mal colocada numa frase qualquer, me deixa em pânico de ser abusivamente mal entendida.
(texto de 2005)

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