domingo, 1 de maio de 2011

La Prima Cosa Bella


Um filme que coincidou com o Dia da Mãe em Portugal e que se deve guardar pela força, garra e alegria desta mãe, que mesmo após algumas situações humilhantes recebia os filhos com aquele sorriso e ar leve de alguém que acabou de os levar ao parque para comerem um gelado.
Também nos faz pensar na beleza de todas as boas mães, que mesmo quando os anos pesam e a rugas tomam conta do rosto, das o e a doença lhes rouba aos poucos a vitalidade de outrora, o olhar terno e cheio de amor está ali, em cada pestanejar e em cada lembrança e na certeza, de que aconteça o que acontecer esse amor é incondicional.
 "Porque a infância só é feliz a posteriori, quando já é memória como a própria fotografia do filme é bela quando retrocede."

Realização: Paolo Virzì
Argumento: Paolo Virzì , Francesco Bruni e Francesco Piccolo
Elenco:
Valerio Mastandrea, Micaela Ramazzotti e Stefania Sandrelli

O que significa ter uma mãe belíssima, cheia de vivacidade, frívola e perturbadora? Esta é a angústia que desde sempre acompanhou Bruno, filho primogénito de Anna. No Verão de 1971, Anna fora coroada “a mais bela mamã” na estância balnear mais famosa de Livorno. Presentemente de relações cortadas com a sua cidade natal, Bruno é chamado pela irmã, Valéria, pois talvez seja a última oportunidade para ver a mãe com vida, dado esta estar internada nos cuidados paliativos. Aquela mãe explosiva, ainda bela e cheia de vida, contrariando todos os prognósticos médicos, parece não ter qualquer intenção de morrer. O reencontro ao fim de tantos anos força Bruno a recordar as vicissitudes familiares que quis a todo o custo esquecer. O resultado é uma reconciliação inesperada: a última lição de vida e de confiança no prazer de viver, desta mãe desconcertante e especial.   

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