No fio, naquele fio perdido no abismo dos sentimentos deve estar aquele brilho que faz falta no olhar, aquela alegria de viver contagiante. Parece que num ápice tudo foi baralhado e a parte mais importante foi escondida pelas formas supérfluas de estar e algo robotizado se apoderou de uma alma que se deixou estar inerte perante tamanha transformação.
É como se de repente as mudanças se tornassem tão cansativas que não valia a pena alterar o decurso da viagem e o passado, esse passado pisado e abandonado com desprezo, tivesse de repente voltado para nos lembrar que existiu e que a distância do tempo não deixa que ele se apague.
O fio...
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