sábado, 30 de outubro de 2010

O fio... que nos prende ou nos liberta!

No fio, naquele fio perdido no abismo dos sentimentos deve estar aquele brilho que faz falta no olhar, aquela alegria de viver contagiante. Parece que num ápice tudo foi baralhado e a parte mais importante foi escondida pelas formas supérfluas de estar e algo robotizado se apoderou de uma alma que se deixou estar inerte perante tamanha transformação.
É como se de repente as mudanças se tornassem tão cansativas que não valia a pena alterar o decurso da viagem e o passado, esse passado pisado e abandonado com desprezo, tivesse de repente voltado para nos lembrar que existiu e que a distância do tempo não deixa que ele se apague.
O fio...

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