domingo, 18 de outubro de 2009

Quando me amei de verdade:

Ministério das Finanças, Dezembro 2008

... compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto. E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome, auto-estima.

... pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou a ir contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é ser autêntico.

... parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo a isso amadurecimento.

... comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é respeito.

... comecei a livrar-me de tudo que não fosse saudável…pessoas, tarefas, crenças, tudo e qualquer coisa que me colocasse para baixo. De início, a minha razão chamou a essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama amor-próprio.

... deixei de temer um tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos
megalómanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é simplicidade.

... desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a humildade.

... desisti de reviver o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é plenitude.

... percebi que a minha mente me pode atormentar e decepcionar-me. Mas quando eu a coloco ao serviço do meu coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é saber viver.

texto de Kim e Alison McMillen adaptado

Ainda tenho de subir algumas escadas para lá chegar, mas hei-de ser forte.

1 comentário:

PSousa disse...

Já o és, cara Amiga... já o és...

Bj
(o texto é lindíssimo)