Fonte (Thanks to M.S.)
Aos 15 anos apaixonei-me por aquele rapaz que todos os dias à hora do almoço se sentava no banco de jardim, sozinho, à espera da hora de ligar aos pais que estavam a muitos Kms de distância.
Um dia ele abraçou-me e disse-me para não ter medo... e eu não tive.
Enchi a maior colher de todas e dei-lhe o amor que tinha. Naquela idade tinha a sensação que nunca mais ia conseguir sentir aquele misto de amor, paixão, descoberta... tinha uma novidade a cada dia. Não me cansavam todas as tardes de abraços, histórias, carinho... as escadas da memória. Aquela "poção" na colher teve o seu intenso efeito durante 5 anos... depois deixou um rasto de carinho, amizade e história que não se pode nem se quer apagar.
Aos 20 encontrei um olhar perdido no meio da multidão. Deixei que esse olhar se prolongasse pelas palavras e que me viesse encontrar em estado febril, com promessas de me curar uma gripe à base de palavras e companhia... Deixei-o ficar e enchi a segunda maior colher.
Apaixonei-me pela sua forma delicada de ser, pela atenção, pelas palavras e pelo carinho. Fiz as surpresas que antes não tinha podido fazer, ri muito, fui amiga, companheira... mas não bastou. Passados 5 anos, já desconfiava que encher muito a colher não deixava o espaço suficiente para outras coisas, quanto mais não seja, porque me afastava muito da colher que a outra pessoa usava naquela altura... eram duas medidas muito diferentes.
Sem pensar muito e no meio de sorrisos e curiosidades da adolescência estava pronta para encher a terceira colher... quando de repente me apercebi:
-Não!! Esta ainda não é a medida certa!
Sorri e continuei... preenchi a minha vida com sorrisos, tranquilidade, sonhos, alegria, bons momentos e tive a certeza que quando encher a colher mais pequena, vai ser a dose certa, porque tenho de deixar espaço para a colher da amizade, do companheirismo, da lealdade, da confiança, do carinho, da paixão, do equilíbrio... são todas estas colheres que irão dar a "poção mágica" que se chama AMOR (com letra grandes) e colocar pelo menos umas reticências indefinidas...
Até ver! :-)
Um dia ele abraçou-me e disse-me para não ter medo... e eu não tive.
Enchi a maior colher de todas e dei-lhe o amor que tinha. Naquela idade tinha a sensação que nunca mais ia conseguir sentir aquele misto de amor, paixão, descoberta... tinha uma novidade a cada dia. Não me cansavam todas as tardes de abraços, histórias, carinho... as escadas da memória. Aquela "poção" na colher teve o seu intenso efeito durante 5 anos... depois deixou um rasto de carinho, amizade e história que não se pode nem se quer apagar.
Aos 20 encontrei um olhar perdido no meio da multidão. Deixei que esse olhar se prolongasse pelas palavras e que me viesse encontrar em estado febril, com promessas de me curar uma gripe à base de palavras e companhia... Deixei-o ficar e enchi a segunda maior colher.
Apaixonei-me pela sua forma delicada de ser, pela atenção, pelas palavras e pelo carinho. Fiz as surpresas que antes não tinha podido fazer, ri muito, fui amiga, companheira... mas não bastou. Passados 5 anos, já desconfiava que encher muito a colher não deixava o espaço suficiente para outras coisas, quanto mais não seja, porque me afastava muito da colher que a outra pessoa usava naquela altura... eram duas medidas muito diferentes.
Sem pensar muito e no meio de sorrisos e curiosidades da adolescência estava pronta para encher a terceira colher... quando de repente me apercebi:
-Não!! Esta ainda não é a medida certa!
Sorri e continuei... preenchi a minha vida com sorrisos, tranquilidade, sonhos, alegria, bons momentos e tive a certeza que quando encher a colher mais pequena, vai ser a dose certa, porque tenho de deixar espaço para a colher da amizade, do companheirismo, da lealdade, da confiança, do carinho, da paixão, do equilíbrio... são todas estas colheres que irão dar a "poção mágica" que se chama AMOR (com letra grandes) e colocar pelo menos umas reticências indefinidas...
Até ver! :-)
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