Amália Rodrigues - Aranjuez mon amour
"Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo"
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo"
Não tenho tempo e preciso de tempo.
Corro desenfreada atrás dos ponteiros do relógio e nunca consigo passá-los.
Às vezes tenho miragens e então solto o meu corpo numa dança louca.
Toco-te.
Fazemos coisas impensáveis... Grandes obras.
Saímos do correcto e avançamos claramente na linha da obscenidade.
Não importa o mundo...
Sorrimos...
Mergulhamos na nossa loucura.
De repente, já não te vejo.
Calço os meus sapatos vermelhos e sigo claramente numa direcção diferente da tua.
Nunca entendi por que não caminhamos juntos.
Nunca percebi por que não podemos criar o nosso mundo e vive-lo constantemente se a nossa meta é a mesma.
Sinto calor, muito calor.
Sinto ainda em mim o teu toque, o teu cheiro...
Estou feliz!
Talvez eu não goste das coisas certas.
Talvez eu ame apenas a incerteza do amanhã.
Talvez eu tenha a esperança que em todas as manhãs, tu estejas lá sem que eu espere e façamos aquilo que nos apetece... longe de tudo... longe daquilo que normalmente somos.
Pelo menos ali sou feliz, és feliz.... somos felizes!
Porque eu não gosto das coisas normais...
Eu não gosto das coisas certas...
Mas eu gosto de ti... e procuro-te no Inferno, porque o Paraíso é evidente demais, ameno demais, calmo demais...
Corro desenfreada atrás dos ponteiros do relógio e nunca consigo passá-los.
Às vezes tenho miragens e então solto o meu corpo numa dança louca.
Toco-te.
Fazemos coisas impensáveis... Grandes obras.
Saímos do correcto e avançamos claramente na linha da obscenidade.
Não importa o mundo...
Sorrimos...
Mergulhamos na nossa loucura.
De repente, já não te vejo.
Calço os meus sapatos vermelhos e sigo claramente numa direcção diferente da tua.
Nunca entendi por que não caminhamos juntos.
Nunca percebi por que não podemos criar o nosso mundo e vive-lo constantemente se a nossa meta é a mesma.
Sinto calor, muito calor.
Sinto ainda em mim o teu toque, o teu cheiro...
Estou feliz!
Talvez eu não goste das coisas certas.
Talvez eu ame apenas a incerteza do amanhã.
Talvez eu tenha a esperança que em todas as manhãs, tu estejas lá sem que eu espere e façamos aquilo que nos apetece... longe de tudo... longe daquilo que normalmente somos.
Pelo menos ali sou feliz, és feliz.... somos felizes!
Porque eu não gosto das coisas normais...
Eu não gosto das coisas certas...
Mas eu gosto de ti... e procuro-te no Inferno, porque o Paraíso é evidente demais, ameno demais, calmo demais...
"Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infractores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
Eu compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades"
Adriana Calcanhoto - Senhas
Tenho a certeza que o Paraíso e o Inferno tiveram uma forte inspiração no trabalho de uma brilhante coreógrafa...até sempre Pina Bausch!
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infractores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
Eu compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades"
Adriana Calcanhoto - Senhas
Tenho a certeza que o Paraíso e o Inferno tiveram uma forte inspiração no trabalho de uma brilhante coreógrafa...até sempre Pina Bausch!