sábado, 24 de abril de 2010

7:AM



"Quando os artistas começam,
é clara a luz que os guia.
Não soluçam, não tropeçam.
Nunca escurece o seu dia.
No mundo dos alquimistas, 
não cabe a desilusão.
Tudo são louros, conquistas, 
no nascer da criação.
Mas mal eles sabiam, 
mal eles sabiam...
que os corvos também piam sem ordens para piar.
Gatos pretos também miam sem que os mandem miar.
E as espinhas arrepiam com meras correntes de ar!"



Ir ao teatro pode ser algo habitual, mas ir ao teatro ver uma peça em que no cartaz surge o nosso nome, nem por isso, muito menos que refira que somos co-produtores da mesma. Na verdade esta ideia bastante original a meu ver, teve os seus frutos e começou com Norma em Dezembro, onde assinei um contracto! 
Uma brincadeira que se revela interessante e que serviu para juntar amigos, co-produtores ou não numa peça que tinha tudo para ser triste e dramática, mas que a mim me fez rir bastante, quer pelas caras do Frederico, pela seriedade e nojo do seu irmão, pela mãezinha que se aguentou deitada, quietinha e bem "aquecida" durante toda a peça, quer pela ratazana que canta e diz:
"Então velhinha, nós tinhamos um acordo, tu comias a maçazinha e eu ficava com o caroço, tu comias as bolachinhas e eu ficava com as migalhas... onde está a maça velhinha?! Busca!!"

Uma noite entre amigos, inclusive do Mister vindo da capital que passou pelo petiscar a seguir na "casa de Sto. António" onde estava tudo a terminar e uma passagem na "rua das Galerias" para "investigar" o ambiente! Ri muito, muito mesmo!

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