quinta-feira, 8 de abril de 2010

The Book of Eli


Este filme é para mim uma analogia de que na cegueira se pode ver bem mais e mais longe... 
Eli, interpretado por Denzel Washington (que eu gosto bastante), segue a sua missão após 30 anos rumo a Oeste, várias lutas, várias mortes necessárias, mantendo sempre consigo o seu bem mais precioso, the so called Book of Eli.
A destruição, a sujidade, quase que se conseguem cheirar aquelas cenas, quase que se sentem as setas entrarem na carne... 
Muitos culparam o tal livro como causa da desgraça, há um que o conhece (além de Eli) e que o considera a salvação... poucos são aqueles que ao pegar-lhe, conseguem lê-lo realmente e sobretudo estejam aptos a passar a mensagem nele presente.
Eli conseguiu reproduzi-lo com a sua memória e ele voltou a ser impresso para que todos os olhos o pudessem ler, ou pelo menos tentar...  The Holy Bible, era o livro favorito de alguém que conheci e admiro até hoje.
Um livro é a mais poderosa das armas, pode dar vida, faz pensar ou se é mal usado, pode matar muitas pessoas, a Humanidade... era isso que aconteceria se todo o mundo deixasse de acreditar que existe algo superior a nós, algo sagrado, que aqui estamos com uma missão e que o nosso Criador vê todos os nossos actos e nos iluminará com a sua infinita bondade.
Seja qual for a religião, o que precisamos é acreditar em algo, seja no livro, no que lá está escrito, em Deus, em Alá... em algo transcendente que nos supere e nos faça tentar sempre ir mais além. Mas o mais certo é que no final percebamos que o que mais precisavamos na realidade era acreditar em nós mesmos, e como Eli, lutar até a nossa missão estar cumprida, seja ela qual for.

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