sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Fire runs through my body...

... with the pain of loving you.
Pain runs through my body with the fire of my love you.
Sickness wanders my body with my love for you.
Pain like the boil about to burst with my love for you.
Consumed by fire with my love for you.
I remember what you said to me. i'm thinking of your love for me.
I'm torn by your love for me
Pain and more pain. Where are you going with my love?
I'm told you will go from here.
I'm told that you will leave me here.
My body is numb with grief!
Remember what i've said my love.
Good bye my love, good bye."

domingo, 11 de dezembro de 2011

O Fio da Vida




O Fio da Vida


Já madruguei nos teus braços
Toquei-te a boca num beijo sem fim
Já foste minha nesse sonho que acabou
Já foste a luz que agora o tempo apagou

E se essa luz me afagava 
De cada vez que passavas por mim
Agora queima-se o pavio deste amor
Fecha-se a porta pra tentar fugir à dor


É só poeira

Da caminhada que eu já fiz
Vou-me afastando
Do sonho aonde fui feliz

Ando perdido
Como um amante sem lugar

A vida acaba mesmo sem antes começar
aqui


Eram os teus lépidos olhos

Que davam corda ao meu coração
Agora encosto-me à saudade de nós dois

Abro a janela para a luz que vem depois


É só poeira
Da caminhada que eu já fiz
Vou-me afastando

Do sonho aonde eu fui feliz

Ando perdido
Como um amante sem lugar
A vida acaba mesmo sem antes começar
aqui
Rodrigo LeãoA Montanha Mágica


Sinto-me perdida numa história que parecia retirada de um filme mas que foi sendo moldada ao longo do tempo, por pequenas mentiras que hoje me afastam do sonho onde fui feliz.
O encantamento foi-se esvaindo a cada dia e restam as lembranças felizes para afagar o meu coração.
Queimaste o pavio do nosso amor e na busca da verdade, continuo o caminho, acreditando que como nos filmes, os vilões serão descobertos e os heróis vão encontrar o verdadeiro amor para dar continuidade ao "fio da vida".

terça-feira, 14 de junho de 2011

Isto não é um Adeus...

 ... mas um até sempre! 
No meu coração haverá sempre um espaço que lhe pertence...
Hoje não vou poder estar presente no seu último instante, mas agradeço-lhe por tudo o que me deu e nunca esquecerei, por me ter feito ter ainda mais gosto em ler e me ter ensinado a amar a Língua Portuguesa, por me ter feito gostar dos Maias e contribuído para eu tirar um 18 no Exame Nacional, por nos ter esperado no final do exame para saber como nos tínhamos saído, pelo diminutivo carinhoso que usava para me chamar... por me ter ajudado sempre em tudo!
Alguém assim, não devia partir, devíamos ter todos os privilégio de privar sempre consigo.
Obrigada por todos os momentos e sobretudo, obrigada por ter feito parte da minha vida, Professora Ivone.


"A morte chega cedo,
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto."

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Os lenços... e as 7 formas de os usar




Hoje descobri este vídeo e não quis deixar de o publicar aqui... sempre que precisar, saberei onde encontrar :)

quarta-feira, 11 de maio de 2011


Um passo, todos os dias dou mais um passo para longe de alguém, para mais perto de outro alguém, mas sobretudo, dou mais um passo, certa de que melhor ou pior, foi o caminho que escolhi.
Nem sempre é fácil não mudar a direcção, não querer voltar a atrás e procurar aquela pessoa que durante tanto tempo fez parte da nossa vida. Mentiria se dissesse que sim! Mentiria se dissesse que não há momentos em que me lembro dessa pessoa, mentiria se dissesse que essa lembrança não me traz uma saudade que dói, que aperta, que ainda magoa. Mas na verdade, depois que tomei este rumo, essa saudade não passou de alguns momentos dispersos no passar dos dias, até há pouco tempo...
Durante muito tempo estive desligada e confesso que a última sensação que ficou naquele lobby do hotel, foi de que nunca mais iria olhar para aquela cara e nunca, mas mesmo nunca mais, iria sentir falta daquela pessoa. 
A verdade é que é muito mais fácil para alguém que tem companhia seguir em frente, do que para alguém que vai continuar o seu percurso sozinho... é preciso ter força para manter na cabeça aquilo que nos fez afastar e nunca buscar sequer uma desculpa para ter qualquer tipo de contacto. Sinto um imenso orgulho por ter conseguido, sinto-me grata pela distância e por tudo o que conquistei, mas se há coisas que por mais que a distância nos iluda não nos abandonam, são os sentimentos e as lembranças quando verdadeiros.
Neste último mês e depois de muito tempo, excluindo como é óbvio as recordações pontuais, voltei a sentir um aperto que só associo às lembranças desse alguém e à sensação irremediável de perda. Como se algo me tivesse sido tirado novamente e  tivesse sido levado para longe e por mais que eu fite o pensamento com o "está tudo bem, esse pedaço já não faz falta" a dor no peito mantém-se, irremediável e persistente.
Não sei o porquê desta sensação e muito menos consigo explicar que diferença fará esse longe ou perto, esse hipotético afastamento, daquilo que na verdade pensei estar já tão longe... 
Nunca entendi os pressentimentos que tinha, assim como nunca os consegui controlar e evitar que fossem tão certos, apesar do mau estar que me causavam.
Esse mau estar ronda os meus últimos dias, como uma melga nas noites de verão em que estamos quase a adormecer e o zumbido nos desperta de novo... e como sempre, eu procura na escrita, a cura para a angústia, como se fosse um soporífero para a alma.
Só com a distância do tempo nos apercebemos que alguns sentimentos não nos vão abandonar por mais que nos esforcemos; que existem pessoas que marcam a nossa vida de forma tão profunda que não existe borracha ou corrector eficaz para as apagar completamente; que é normal sentir saudades e que nenhuma pessoa poderá substituir, alguém que não escolhemos amar, mas amamos mesmo com todos os seus defeitos. E por vezes, essa pessoa tão imperfeita que olhamos como se fosse o poço de virtudes capaz de tornar todos os nossos dias felizes, afinal não era para nós.
Então, resta-nos agradecer o facto de conseguirmos ver isso, entender essa inevitabilidade com o coração e ter força para dar todos os dias mais um passo, mais um passo na direcção de um imperfeito que nos seja destinado.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bamboo Blues

Para mim, os vestidos de Shantala e mesmo a sua imagem foram o meu guia para a Índia. Maravilhada, Encantada, Arrebatada, Apaixonada, foi assim que fiquei ao assistir a este espectáculo, em que durante toda a primeira parte não consegui tirar os olhos do palco. Pina, obrigada pelos momentos de rara beleza que continua a semear pelos cantos deste mundo!


"É uma certa Índia, uma possibilidade de Índia. Porque não é possível definir tamanho país, nas suas brutais diferenças e contradições, o Tanztheater Wuppertal focou-se nas sensações e impressões colhidas em residências artísticas em Calcutá e Kerala – odores, cores, sabores – para traçar o retrato pessoal de uma cultura sobre a qual “sabemos tão pouco”. Depois das peças “topográficas” sobre Palermo, Lisboa, Istambul ou Tóquio, e antes da derradeira produção em Santiago do Chile, em 2009, Pina Bausch deixou uma síntese da Índia contemporânea e das tradições ancestrais, como a mitologia ou a dança clássica indiana. Shantala Shivalingappa destaca-se, com os seus solos, do conjunto de 16 bailarinos, que dão corpo a uma coreografia vibrante, de intensa fisicalidade, com velozes movimentos de pés. Com um fino humor (em que múltiplas ventoinhas convivem com simulações de elefantes), uma disposição optimista (apesar dos conflitos e do absurdo) e a comicidade e inspiração de elementos locais (como os panejamentos ou os bambus), Bamboo Blues convoca Talvin Singh e a Bombay Dub Orchestra com o mesmo à-vontade com que introduz uma foto de um casal de estrelas de Bollywood. A nota dominante, porém, é melancólica, como o próprio título sugere. Nostalgíndia?" TNSJ

domingo, 1 de maio de 2011

La Prima Cosa Bella


Um filme que coincidou com o Dia da Mãe em Portugal e que se deve guardar pela força, garra e alegria desta mãe, que mesmo após algumas situações humilhantes recebia os filhos com aquele sorriso e ar leve de alguém que acabou de os levar ao parque para comerem um gelado.
Também nos faz pensar na beleza de todas as boas mães, que mesmo quando os anos pesam e a rugas tomam conta do rosto, das o e a doença lhes rouba aos poucos a vitalidade de outrora, o olhar terno e cheio de amor está ali, em cada pestanejar e em cada lembrança e na certeza, de que aconteça o que acontecer esse amor é incondicional.
 "Porque a infância só é feliz a posteriori, quando já é memória como a própria fotografia do filme é bela quando retrocede."

Realização: Paolo Virzì
Argumento: Paolo Virzì , Francesco Bruni e Francesco Piccolo
Elenco:
Valerio Mastandrea, Micaela Ramazzotti e Stefania Sandrelli

O que significa ter uma mãe belíssima, cheia de vivacidade, frívola e perturbadora? Esta é a angústia que desde sempre acompanhou Bruno, filho primogénito de Anna. No Verão de 1971, Anna fora coroada “a mais bela mamã” na estância balnear mais famosa de Livorno. Presentemente de relações cortadas com a sua cidade natal, Bruno é chamado pela irmã, Valéria, pois talvez seja a última oportunidade para ver a mãe com vida, dado esta estar internada nos cuidados paliativos. Aquela mãe explosiva, ainda bela e cheia de vida, contrariando todos os prognósticos médicos, parece não ter qualquer intenção de morrer. O reencontro ao fim de tantos anos força Bruno a recordar as vicissitudes familiares que quis a todo o custo esquecer. O resultado é uma reconciliação inesperada: a última lição de vida e de confiança no prazer de viver, desta mãe desconcertante e especial.   

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Passione




Baseado na sua paixão por Nápoles, e no facto de ter crescido num ambiente em que a música era um ponto chave, John Turturro realizou este filme em forma de documentário para contar a história da cidade italiana.
As imagens servem a música nesta visita guiada pelas ruas, casas, pela praia e os cantores viram actores que contam, cantam e encantam. São o cartão de visitas para uma cidade de contrastes entre o burlesco e o sensual.
Um filme que dispõe bem!



Para mim, uma das cenas mais bonitas do filme

Fotos retiradas deste site

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Joel Xavier @Hard Club

Carimbo de entrada

Esta sexta-feira fui prendada com um concerto de Blues no Hard Club, Porto. Costumo ter alguma sorte em Passatempos, sobretudo se eles implicam o envio rápido de e-mails... começa a ser hábito que a participação resulte no meu nome na lista de vencedores, e desconfio que um dia que concorra e não vença vou sentir uma profunda desilusão ou acreditar seriamente que "falsificaram" os resultados. É como se tivesse adquirido um quase estatuto neste tipo de passatempos!! Brincadeiras à parte, o convite que veio em forma de carimbo, levou-me pela primeira vez ao Hard Club, depois de um dia todo a fazer arrumações em casa e em que a preguiça só não venceu, porque seria injusto ter ganho um convite e depois não ir, quando com certeza, muitos outros gostariam de lá estar. E ainda bem...
Conhecia o guitarrista de nome e de ter ouvido alguns comentários positivos, bem como de ter visto alguns vídeos no youtube.
Nenhum dos comentários ou vídeos faz jus aquilo a que tive o privilégio de assistir, sobretudo sabendo que se trata de um artista nacional, é um motivo de orgulho saber que naquele palco, a tocar daquela forma, estava um português.
Acompanhado por 2 músicos brasileiros, Markus Britto no baixo e Milton Batera na bateria, Joel Xavier que tocou com músicos como Herbie Hancock, Paquito d'Rivera e Chucho Valdés, deixou a plateia, em que me incluía, deliciada com a qualidade do espectáculo.
Sempre animado e de grande qualidade, o concerto manteve a plateia a dançar ou simplesmente e admirar o espectáculo musical.


No encore ainda fomos presenteados com "Hit the Road Jack...", música original de Percy Mayfield, que se tornou conhecida pela voz de Ray Charles e que todo o público fez questão de acompanhar de forma animada.
Joel Xavier, agradeceu ao Hard Club o convite e lamentou nestes 20 anos de carreira ter vindo tão poucas vezes ao Porto. Agradeceu também ao público e sem qualquer vedetismo, mostrou-se disponível para conversar, autografar CDs ou mesmo um papel a quem quisesse, bastava que o esperassem na entrada. 
Eu fiquei encantada com a forma simples e diria única como ele se mostrou acessível, não me lembro de ter assistido a um espectáculo tão magnífico e no final o artista se ter mostrado tão disponível. Apetece-me culpar as entidades responsáveis pela organização de concertos e distribuidoras por se esquecerem tantas vezes dos verdadeiros artistas neste país e os manterem "na penumbra" de grandes nomes internacionais que muitas vezes, ao vivo, só desiludem. 
Agradeço também eu ao Hard Club, pelo convite que recebi e sobretudo por ter trazido o Joel Xavier ao Porto. 
Obrigada!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O tempo passa... as memórias ficam!

Santa Teresa - RJ - Março 2011
A caminho de casa hoje à noite, deparei-me com algo que já não imaginava ser possível e que nos dias de hoje ganha uma beleza ainda mais extraordinária, o namoro à janela como antigamente.
Um rapaz na rua a mexer-se nervosamente de um lado para o outro, mas sempre com o olhar na direcção da janela e a menina, com um sorriso na cara que alternava entre a felicidade e a timidez, a olhar para o rapaz. Imagino a conversa deles e de repente deixo-me levar pela lembrança de um jantar em casa dos avós de um amigo meu, por quem eu era apaixonada.
Depois de algum tempo a conversar com o avô dele, ele perguntou-me:
-E vocês, como se conheceram? - referindo-se à forma como eu havia conhecido o neto dele.
Percebi de imediato que ele achava que éramos namorados, mas o seu olhar terno na nossa direcção fez-me ter ainda mais vontade de o ser na realidade... não me recordo o que lhe respondi, mas certamente a verdade, que nesta história pouco importa, pois não teve um final feliz. Importa sim, que ele me disse:
-Sabe, eu conheci a minha mulher na janela de casa dela. Eu passava lá sempre e a primeira vez que a vi fiquei apaixonado. Todos os dias que lá passava,  pensava "como gostava de a conhecer!". Apesar de alguma resistência da parte dela, consegui que começasse a falar comigo e comecei a namorá-la na janela... sempre afastados pela parede, mas no fim, acabamos por superar essa barreira.
O certo era, que apesar de ter percebido naquela tarde, que por vezes embirravam um com o outro, a história tinha começado de uma forma pura e bela e tinha superado mais de 50 anos de convivência.
Fiquei a adorar o Sr. pela ternura com que me contou aquela história, com os seus olhos azuis já cansados, mas com aquele brilho que transmitia a emoção daquela partilha. 
Apesar da lei da vida se ter encarregue de o afastar do seu amor,  ele plantou em mim a esperança de acreditar que ainda existem histórias de amor que apesar dos obstáculos, acabam por triunfar.
Hoje aquela cena fez-me lembrar o Sr. Eduardo e por algum motivo ao virar da outra esquina segui atrás deste carro...

... como se me dirigisse ao infinito do sonho perdido!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

I let YOU take me to RIO



Hoje fui ao cinema ver o filme "RIO".
Faz hoje, dia 20 Abril,  precisamente 1 mês que voltei da cidade Maravilhosa. 
É uma felicidade imensa recordar as imagens que ficam guardadas na memória de uma cidade que não é a minha, mas que sinto como se fosse... e voo, como se estivesse na Pedra da Gávea pronta para voar de Asa Delta pela paisagem que povoa a minha memória, a daquele lindo mar.
Já viajei o suficiente para poder dizer que "é bom viajar, mas é bom voltar a casa", mas quando estou no Rio, a sensação é sempre um misto de saudades da família e dos amigos, mas já uma saudade de acordar e sair à rua, com chuva ou sol, com ou sem Carnaval, mas sempre com a irónica sensação de pertencer aquele lugar...
Até breve Rio!

sexta-feira, 4 de março de 2011


A história repete-se...
Dizem que é normal voltarmos ao sítio onde fomos felizes e por isso talvez fosse de prever!
Neste momento devo ter acabado de pôr os pés no Rio e nas malas levo apenas a leveza que se quer em férias e dias de sol.
Só de olhar esta imagem sorrio pelas lembranças, pela beleza e pela imensa felicidade que sinto por poder fazer esta viagem! Hoje em dia, cada conquista é quase uma benção e por isso vou FELIZ!
Até breve!