quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Imprevistos


Quando acordamos de manhã, não há uma tendência natural de pensar que num ápice o que parecia tão certo pode mudar, assim de repente numa chamada, em várias mensagens, num email...
Eis que na minha semana de tranquilidade, acordo para mais um dia, assim quase sem preocupações... até que uma chamada me inquieta e embora sem certezas, me demonstre que um 3 pode facilmente passar a 2, sem que a contagem decrescente tenha o sabor de vitória.
O efeito do jantar da noite anterior que tão bem me soube, enraizou também a vontade que se tornou certa de quebrar com aqueles laços que mantemos por força do tempo, por força de um amor que há muito não se alimenta de nada a não ser de contínuos descuidos e empurrões... assim de repente não me apeteceu dizer-lhe mais nada, nem mesmo Adeus!
À hora do almoço o número 2 tornou-se certo e a desilusão era dupla, ou tripla... ficou um vazio que temos de preencher com ajuda do tempo que resta!
No final da tarde, a chamada esperada toda a semana ficou sem resposta... aquilo que já era certo não precisava de palavras muito menos das palavras de alguém que não se deseja mais ouvir. Restava preparar-me para o dia seguinte, para ir firme e segura ao local que me abriu em tempos uma porta, mas que hoje eu só quero colocar tijolos para fechar de uma vez por todas o acesso a algo que me fez tão mal durante este ano.
O ginásio trouxe-me alguma paz, quebrada por chamadas e mensagens inesperadas... corro de novo para chegar à Baixa com tempo... não consigo um lugar para estacionar... deixo o carro num passeio de Sta. Catarina... corro para o teatro antes que a bilheteira feche... passa a Polícia... paro até perceber que o meu carro fica livre de multa... converso com a S., sempre tão querida comigo... corro de novo e sem mais tempo, decido deixar o carro naquele passeio... entro na Fnac a abarrotar e sento-me na primeira fila ao lado de Fer e Fil... 5 minutos e Sara Tavares entra com a banda no mini palco e finalmente relaxei... sorri e dancei...
Foi a primeira vez que vi Sara Tavares ao vivo e fiquei rendida, linda, simpática, excelente a cantar e a tocar, a envolver cada pessoa ali presente, a fazer com que todos sentissem a sua música e as "Good, good vibes".
Um ponto de luz para o dia seguinte... tudo vai correr bem!

1 comentário:

Muse of Hell disse...

Também gosto da Sara Tavares; tem uma doçura que dispõe bem ;).