de André Sant’AnnaE apesar de aqui colocar aqui a data correcta em que vi a peça por uma questão cronológica, só escrevo sobre ela uma semana depois... por vários motivos e talvez por um em específico: entrei na sala com uma visão do Amor e só voltei a "senti-la" de novo alguns dias depois.
interpretação Flávia Gusmão
encenação Marcos Barbosa
desenho de luz Pedro Carvalho
assistência de encenação Diana Sá
produção Teatro Oficina
Demencial, incontrolável, controverso, grosseiro, electrizante: todos os adjectivos se têm aplicado a Amor, livro de André Sant’Anna.
(...)
O próprio autor notou: “Uma coisa é certa: Amor é bem melhor quando falado, quando lido em voz alta”. Não escapam à sua crítica aguda a academia, as igrejas, os media, a sociedade, os cientistas – todos hipócritas, todos culpados, todos sujos de sangue.
De tudo o que poderia ouvir sobre o tema, aquilo que retive, foram excertos de um texto algo desconcertante: "bucetas" aos milhares; rabos, paus e afins; "criancinhas esguichando sangue", muito sangue; "o Péle e aquela loura"...
Gostei da parte dos 3 porquinhos, porque foi a que mais me faz lembrar o Amor da infância, das historinhas, da ingenuidade!
Valeu o esforço da atriz em falar brasileiro...
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