quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Amor

de André Sant’Anna
interpretação
Flávia Gusmão
encenação
Marcos Barbosa
desenho de luz
Pedro Carvalho
assistência de encenação
Diana Sá
produção
Teatro Oficina
Demencial, incontrolável, controverso, grosseiro, electrizante: todos os adjectivos se têm aplicado a Amor, livro de André Sant’Anna.
(...)
O próprio autor notou: “Uma coisa é certa: Amor é bem melhor quando falado, quando lido em voz alta”. Não escapam à sua crítica aguda a academia, as igrejas, os media, a sociedade, os cientistas – todos hipócritas, todos culpados, todos sujos de sangue.
E apesar de aqui colocar aqui a data correcta em que vi a peça por uma questão cronológica, só escrevo sobre ela uma semana depois... por vários motivos e talvez por um em específico: entrei na sala com uma visão do Amor e só voltei a "senti-la" de novo alguns dias depois.
De tudo o que poderia ouvir sobre o tema, aquilo que retive, foram excertos de um texto algo desconcertante: "bucetas" aos milhares; rabos, paus e afins; "criancinhas esguichando sangue", muito sangue; "o Péle e aquela loura"...
Gostei da parte dos 3 porquinhos, porque foi a que mais me faz lembrar o Amor da infância, das historinhas, da ingenuidade!
Valeu o esforço da atriz em falar brasileiro...

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