Igreja de St. Stephens em Budapeste - 2007
Parei... por uns dias!
Voltei... por muito tempo (espero)!
Quebro e reconstruo os pedaços... demoro dias, meses...
As lembranças, essas ficam por muito tempo, algumas tenho a sensação que ficarão para sempre como se estivessem entranhadas na pele... já fazem parte de mim!
Não há forma de apagar da mente o que nos faz mal, resta-me a sensação de dever cumprido...
Restam-me a família os amigos, sempre, as músicas que marcam os momentos e me ajudam a acreditar que basta ter vontade de abrir a janela todos os dias, sorrir e acreditar que não é a falta de uma pessoa, a desilusão com algumas outras que vai tornar o mundo menos aprazível!
Ainda há tantas coisas que não vi, ainda há tantas coisas que não vivi.
Ouvi isto ontem: "Você precisa esquecer toda a saudade que você sente e construir novas lembranças"
E hoje acordei com uma enorme vontade de ser feliz.
Fica a música que me acompanhou nos últimos dias:
Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular
Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal
E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós
Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós
Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser
Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer
Teu cais deve ficar em algum lugar assim
Tão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor
Sem mais, a vida vai passando no vazioTão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor
3 comentários:
Bj de força e luz para iluminar o teu caminho!
Finalmente ouvi na tua Gadú, tem uma voz linda!
Há uma diferença grande entre viver e apenas estar à espera que a vida nos dê as respostas que queremos. As respostas podem nunca chegar, e a vida gastou-se no vazio, como diz a tua cantora. Beijinhos
É bem verdade, Muse of Hell! ;-)
Por isso, as músicas fazem-nos bem, não só pela voz, mas por aquilo que nos levam a perceber de uma forma melodicamente harmoniosa!
Cabe-nos a nós, acordar todos os dias e fazer o possível para viver em vez de sobreviver! Há dias que não são tão fáceis, mas assim como ontem, o jantar, a saída, a música, aqueles momentos de dança e até uma bateria descarregada nos fazem perceber que VIVER rodeada de amigos, é por si só, motivo para estarmos bem! Beijinhos e já tinha saudades :-) Obrigada
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